terça-feira, 30 de maio de 2017

Ilha no Pacífico tem a maior concentração de lixo plástico do mundo

A ilha fica a cerca de 5.5 mil km da costa do Chile


Uma ilha desabitada do Pacífico Sul é o local com a maior densidade de lixo plástico do mundo. A Ilha Henderson, parte do arquipélago de Pitcairn, um território do Reino Unido, tem um número de pedaços de plástico em suas praias estimado em 37,7 milhões. O motivo? Henderson fica no caminho de uma corrente marinha, e acaba recebendo lixo jogado de navios e vindo da costa oeste da América do Sul.

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Cientistas britânicos e australianos, que mapearam o estado da poluição na ilha, esperam que seu estudo faça as pessoas "repensarem seu relacionamento com o plástico". Eles estimam que haja uma densidade de 671 itens por metro quadrado e um total de 17 toneladas.

"Uma grande parte dos detritos que encontramos na ilha era o que erradamente chamamos de descartáveis", disse a bióloga Jennifer Lavers, da Universidade da Tasmânia (Austrália).Image captionAnimais, como crustáceos, acabam afetados pelo lixo."


Animais, como crustáceos, acabam afetados pelo lixo


O estudo, publicado no periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences, descreve como o arquipélago, distante mais de 5,5 mil km da costa do Chile, funciona como uma espécie de "pia" para o lixo do mundo, localizado perto de um "ralo" chamado Giro do Pacífico Sul - o maior sistema de correntes marítimas do globo.

Além de restos de objetos ligados à pesca, as areias em Henderson estão salpicadas de itens mais familiares do dia a dia, como escovas de dentes, isqueiros e lâminas de barbear.

"Caranguejos estão usando tampas, potes e jarras de plástico como novas casas", disse Lavers.

"Pode parecer bonitinho, mas não é. O plástico é velho, frágil e tóxico."

A cientista contou ainda que foi encontrado um grande número de capacetes plásticos, do tipo usado na construção civil.
Escala da sujeira. Henderson faz parte de uma lista de lugares do mundo reconhecidos como patrimônio da humanidade pela Unesco, a agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, que descreve "praias intocadas" e "paisagens exuberantes". Uma imagem que não poderia ser mais diferente das divulgadas por Lavers e os colegas.Image captionQuantidade de detritos na ilha seria de 37,7 milhões

"Quase todas as ilhas do mundo e quase todas as espécies no oceano de alguma forma estão sendo afetadas por nosso lixo. Nenhum país e nenhuma pessoa está impune", afirmou a cientista.

Lavers explicou que o plástico é especialmente devastador para os oceanos porque boia e é para lá de durável - uma garrafa, por exemplo, demora uma média de 450 anos para degradar.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Brasil tem maior diversidade de árvores do planeta

Pesquisadores estimam que haja 60.065 espécies de árvores no mundo, das quais 14% são encontradas em território brasileiro.


Digitalização de dados permitiu fazer levantamento inédito de espécies (Foto: BGCI )

O Brasil é o país com a maior biodiversidade de árvores do mundo, aponta um levantamento inédito.

Há 8.715 espécies de árvores no território brasileiro, 14% das 60.065 que existem no planeta. Em segundo na lista vem a Colômbia, com 5.776 espécies, e a Indonésia, com 5.142.

Publicado no periódico Journal of Sustainable Forestry, o estudo foi realizado pela Botanical Gardens Conservation International (BGCI na sigla em inglês), uma organização sem fins lucrativos, com base nos dados de sua rede de 500 jardins botânicos ao redor do mundo.

A expectativa é que a lista, elaborada a partir de 375,5 mil registros e ao longo de dois anos, seja usada para identificar espécies raras e ameaçadas e prevenir sua extinção.

Ameaça

A pesquisa mostrou que mais da metade das espécies (58%) são encontradas em apenas um país, ou seja, há países que abrigam com exclusividade, certas espécies - podem ser centenas ou milhares -, o que indica que estão vulneráveis ao desmatamento gerado por atividade humana e pelo impacto de eventos climáticos extremos.

Trezentas espécies foram consideradas seriamente ameaçadas, por terem menos de 50 exemplares na natureza.

Também foi identificado que, com exceção dos polos, onde não há árvores, a região próxima do Ártico na América do Norte tem o menor número de espécies, com menos de 1,4 mil.

Trezentas espécies estão seriamente ameaçadas, por terem menos de 50 exemplares na natureza (Foto: BGCI)

O secretário-geral da BGCI, Paul Smit, disse que não era possível estimar com precisão o número de árvores existentes no mundo até agora porque os dados acabam de ser digitalizados.

"Estamos em uma posição privilegiada, porque temos 500 instituições botânicas entre nossos membros, e muitos dos dados não estão disponíveis ao público", afirma.

"A digitalização destes dados é o auge de séculos de trabalho."

Uma parte importante do estudo foi estabelecer referências e coordenadas geográficas para as espécies de árvores, o que permite a conservacionistas localizá-las, explica Smith.

Pesquisa mostrou que mais da metade das espécies de árvores são encontradas em um único país (Foto: BGCI)

"Obter informações sobre a localização dessas espécies, como os países em que elas existem, é chave para sua conservação", diz o especialista.

"Isso é muito útil para determinar quais devemos priorizar em nossas ações e quais demandam avaliações sobre a situação em que se encontram."

Conservação

Entre as espécies em extinção identificadas pela BGCI está a Karoma gigas, nativa em uma região remota da Tanzânia. No fim de 2016, uma equipe de cientistas encontrou apenas um único conjunto formado por seis exemplares.


Base de dados será fundamental para conservar espécies, diz especialista (Foto: Kyle Dexter)

Eles recrutaram habitantes da área para proteger essas árvores e monitorá-las para que sejam alertados caso produzam sementes.

Assim, as sementes poderão serão levadas para jardins botânicos da Tanzânia, o que abre caminho para sejam reintroduzidas na natureza depois.

A BGCI diz esperar que o número de árvores da lista cresça, já que cerca de 2 mil novas plantas são descritas todos os anos.

A GlobalTreeSearch, uma base de dados online criada a partir do levantamento, será atualizada toda vez que uma nova espécie for descoberta.


FONTE: 

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Abertura de inscrições e submissão de trabalhos VIII Erebio RJ/ES





VIII EREBIO RJ/ES – ENCONTRO REGIONAL DE ENSINO DE BIOLOGIA RJ/ES
Aqui também tem currículo! Com a palavra, os professores de Ciências e Biologia
11, 12 e 13 de setembro de 2017
Unirio, UFRJ (Praia Vermelha) e Instituto Benjamin Constant


ABERTAS AS INSCRIÇÕES E SUBMISSÃO DE TRABALHOS


Mensagem:
Estão abertas até 12/06 as inscrições e submissão de trabalhos para o VIII EREBIO RJ/ES. Neste ano contaremos com sistema de submissão online de trabalhos e gerenciamento das inscrições.

Veja as normas para inscrição e submissão de trabalhos:

Para se inscrever e submeter seus trabalhos acesse:


Contamos com a participação de todos/as.

Comissão Organizadora

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Plástico já entrou na cadeia alimentar terrestre, mostra estudo

Pesquisadores encontram pedaços de plástico no sistema digestivo de minhocas e galinhas, indicando que os resíduos podem chegar também ao estômago humano

Descobertas anteriores já tinham confirmado a existência de microplásticos no estômago de animais marinhos, mas, pela primeira vez, o mesmo foi observado em terra firme (Joseph Eid/AFP)

Uma equipe de cientistas mexicanos e holandeses documentou pela primeira vez a entrada de microplásticos na cadeia alimentar terrestre, graças a um estudo de campo desenvolvido na reserva ambiental de Los Petenes, no México. Os pesquisadores apresentaram os resultados nesta terça-feira durante uma reunião da União Europeia de Geociências.

Apesar de há anos existirem estudos sobre a entrada do plástico na cadeia alimentar marinha, este seria o primeiro a documentar o fenômeno no entorno terrestre, segundo explicou a cientista mexicana Esperanza Huerta, do centro de pesquisa Colégio da Fronteira Sul (ECOSUR, na sigla em espanhol). Ela coordenou a pesquisa junto a cientistas da Universidade de Wageningen, na Holanda.

De acordo com a pesquisadora, devido à falta de recolhimento e gestão dos plásticos, os habitantes de Los Petenes queimam os resíduos e os enterram no chão de suas hortas, aumentando o risco de microfragmentação. Analisando o solo, as minhocas e as fezes de galinhas domésticas de dez hortas na reserva mexicana, a equipe detectou a presença de plástico na terra e até dentro dos animais terrestres – o que, considerando que eles são uma fonte de alimento para muitas pessoas, representa um risco à saúde humana.


Huerta explica que as minhocas acabam ingerindo o plástico junto com a terra. Assim, quando são devoradas pelas galinhas, transportam essas substâncias para dentro do estômago e das moelas das aves, que, por sua vez, são ingeridas por humanos. Também é possível que as galinhas se contaminem diretamente, ingerindo plástico do solo ao beliscar pedaços que estão aderidos a restos de comidas.

Huerta assegurou que, considerando que Los Petenes é uma reserva ambiental e seus habitantes recebem educação para cuidar do meio, é possível que em outros entornos a situação seja inclusive pior. O grande problema, para a pesquisadora, é o costume de queimar os plásticos, o que agrava a contaminação.

“Pensam que ao queimá-lo resolveram o problema. Mas a situação é que ele fica acessível aos invertebrados do chão, e se for acessível para eles, é também para o resto da cadeia alimentar”, resumiu.

As moelas das galinhas, que, segundo os cientistas, também tinham concentrações de microplástico em seu interior, são usadas em diversos pratos tradicionais mexicanos. A pesquisadora apontou que as pessoas com as quais falou confessaram não limpar as moelas por dentro, lavando somente por fora e cozinhado logo em seguida, prática que pode, facilmente, levar à contaminação de uma pessoa.

Sobre qual seria a real consequência do consumo de plástico para a saúde humana, a pesquisadora indicou que são necessários mais estudos a respeito, mas o considerou um “grande risco”. Para as minhocas, no entanto, os efeitos são mais claros. Huerta, que é especialista no estudo desses invertebrados, diz que, dependendo da concentração e do tempo de exposição ao plástico, a mortalidade aumenta de forma considerável e a fertilidade dos animais se reduz.

Embora o acesso ao plástico tenha melhorado a vida das pessoas, afirma a professora, sua escassa degradação é um grande problema e deve ser motivo de preocupação, evidenciando a necessidade de algum tipo de regulamentação internacional para evitar doenças.


quinta-feira, 11 de maio de 2017

Rio Amazonas tem mais de 9 milhões de anos


Pesquisadores da UnB descobrem que rio Amazonas tem mais de 9 milhões de anos

Até então se pensava que rio tinha entre 1 e 1,5 milhão de anos. Estudo feito em parceria com universidades europeias mostrou que formação dos Andes determinou ‘nascimento’ do Amazonas.


Rios amazônicos (Foto: Arquivo TG)

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília, em parceria com cientistas europeus, descobriu que o rio Amazonas é oito milhões de anos mais velho do que se pensava. A constatação se deu com base na análise dos sedimentos encontrados no rio. A maioria, segundo os pesquisadores, deriva da formação dos Andes no Mioceno tardio, período que vai de 10 a 5 milhões de anos atrás.

As pesquisas anteriores informavam que o Amazonas tinha entre 1 e 1,5 milhão de anos. De acordo com o professor e geólogo da UnB Roberto Ventura, o Amazonas já existia, mas era pequeno e não chegava a se encontrar com o oceano. A idade de 9 a 9,4 milhões é contada a partir da expansão do rio para o Atlântico, formando o Amazonas que conhecemos hoje.


“Na verdade, há 9 milhões de anos o Amazonas era um lago que corria pelo norte, foi nessa época que ocorreu a transcontinentalização do rio”, informou Ventura.


Para o professor, a descoberta é importante para entender o processo de evolução do rio nesses últimos nove milhões de anos e projetar uma tendência para o futuro. “Estão ocorrendo várias secas no Amazonas, seguidas de períodos de cheias em tempos não previstos. E nós não vamos conseguir entender esses fenômenos olhando apenas para o tempo presente”.

Chuvas no Distrito Federal

Um ponto que segundo o pesquisador é relevante especificamente para Brasília é que, o Amazonas determina também o regime de chuvas no Distrito Federal.

“A chuva durante nosso verão em Brasília vem da Amazônia”

Ventura explicou que essa barreira criada é fundamental para a frequência de chuvas no centro-oeste do país e por isso entender os fenômenos naquela região, pode contribuir para determinar também as condições climáticas no Distrito Federal.

Rio Amazonas na reigão de Santarém até Ituqui no Rio Amazonas. (Foto: Armando Carvalho/TV Tapajós)

A partir do momento que os Andes já estão formados e o rio Amazonas também, foi criada uma grande barreira. Os Andes impedem que a massa de ar úmida vá para o Pacífico, então ela volta e se distribui para o Brasil central. Entender os fenômenos de lá, significa também projetar o que pode acontecer aqui”.

Ventura explicou que, para a geologia o rio ainda é “jovem”. As mudanças são “recentes’, mas transformaram totalmente a paisagem na região. De acordo com o resultado da pesquisa, a floresta de planície que atualmente é vista na Amazônia, começou a se formar há nove milhões de anos com a expansão do rio e com as mudanças tectônicas dos Andes.

“Os Andes começaram a se levantar e empurraram o Amazonas pelo continente fazendo com que ele carregasse sedimentos da cordilheira por toda a região, mudando a vegetação e a biodiversidade local.”

terça-feira, 9 de maio de 2017

Lagarta comedora de plástico é nova aposta contra acúmulo de lixo


Larva de mariposa devora sacolas de plástico e pode ser a chave para combater a poluição ambiental, dizem cientistas.

Larvas de lagartas em placa de Petri usadas no experimento (Foto: CSIC/Divulgação)

Uma lagarta que come sacolas de plástico pode ser a chave para combater a poluição ambiental, dizem cientistas.

Pesquisadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, descobriram que a larva de mariposa, que se alimenta da cera da colmeia de abelhas, também pode degradar plástico.

Experimentos mostraram que o inseto pode quebrar as ligações químicas do plástico de forma semelhante à digestão da cera de abelha.

Por ano, cerca de 80 milhões de toneladas de polietileno são produzidas no mundo. Esse tipo de plástico, comum em material hospitalar e embalagens domésticas, leva cerca de 50 anos para se decompor na natureza.

Entretanto, as lagartas de mariposa (Galleria mellonella) podem fazer buracos na sacola de plástico em menos de uma hora.

O bioquímico Paolo Bombelli, da Universidade de Cambridge, é um dos pesquisadores do estudo publicado no periódico científico Current Biology.

"A lagarta é o ponto de partida", disse Bombelli à BBC News. "Precisamos entender os detalhes de como o processo ocorre. Esperamos ter uma solução técnica para minimizar o problema do acúmulo de resíduos de plástico."


Plástico depois de ser biodegradado por dez lagartas em 30 minutos (Foto: CSIC/Divulgação)
A descoberta é de Bombelli, em parceria com Federica Bertocchini, da Espanha. Com o trabalho, eles querem desvendar o processo químico por trás da degradação natural do plástico.


sexta-feira, 5 de maio de 2017

Travessia Tupinambá: a maior trilha de Niterói será aberta ao público


A esperada Travessia Tupinambá, trilha que ligará São Francisco ao bairro Jardim Imbuí, em Piratininga, passou por uma alteração no calendário de entregas. Os amantes do montanhismo vão poder desbravar a trilha, parte do Parque Municipal Natural de Niterói (Parnit), a partir do início de maio. As intervenções estão na reta final de sinalização. Já para junho existe uma possibilidade de início de um projeto de acessibilidade, uma parceria do parque com o Clube Niteroiense de Montanhismo (CNM). A ideia é levar pessoas com deficiência para um percurso leve, na Trilha dos Platos, com auxílio de uma cadeira adaptada.

A trilha Tupinambá terá 6,5 quilômetros e só poderá ser percorrida com a presença de um guia, devido o seu grau de exigência. A Prefeitura de Niterói explicou que a sinalização está sendo feita com setas indicativas pintadas nas rochas e árvores. Também, de acordo com as limitações do terreno, estão sendo instaladas setas de madeiras presas em árvores ou tótens onde a vegetação é muito baixa. Na entrada da trilha serão colocadas placas indicativas.

O percurso é rodeado de Mata Atlântica em diversos graus de regeneração, com presença de vários animais como: gambás, cuicas, preás, répteis, teius, jibóias, jararacas, corais e mico estrela. Há também uma diversidade de aves, como sabiás, saíras canários, tucanos e papagaios, informou a administração municipal.

Leandro do Carmo, diretor e Guia do CNM, informou que é uma travessia que interliga sete trilhas já consolidadas na região, saindo de São Francisco e terminando no Jardim Imbuí, mas é possível fazer o caminho inverso. “A Travessia Tupinambá veio para recolocar definitivamente o Parnit no circuito das trilhas da cidade. Com o crescente número de praticantes, é muito importante que possamos dar opções, assim não sobrecarregamos trilhas como a do Parque Estadual da Serra da Tiririca”, frisou.

O administrador do Parnit, Alex Figueiredo, explicou que alguns voluntários estão participando do projeto de sinalização da travessia. “A ideia é fazer uma trilha estruturada para que a pessoa não precise de guia. Niterói tem um público grande de montanhismo e adeptos de caminhadas e aventuras. Esse é um ambiente perfeito para ser explorado, em uma caminhada de nível moderado superior”, apontou.

O diretor do CNM, Leandro do Carmo, deu alguns detalhes da trilha. “No trecho do contraforte do Morro da Viração, há a possibilidade de visitarmos as ruínas de um possível posto de observação, que pelas características da construção, devem ser do mesmo período de construção da Atalaia Portuguesa que fica perto da Rampa de Voo Livre. Um pedaço da nossa história perdido em meio a floresta. Contamos ainda com dois fantásticos mirantes. Uma vista de tirar o fôlego”, finalizou.

PROJETOS FUTUROS
Alex frisou que está elaborando um projeto, em parceria com o CNM, para realizar um trabalho de acessibilidade. A aventura será na Trilha dos Platos, que fica no acesso ao Parque da Cidade na Estrada do Maceio, com cerca de quatro quilômetros de ida e volta. Nesse contexto a ideia é fazer uma trilha, com guias e supervisores, para os deficientes físicos, e se houver necessidade até mesmo uma cadeira adaptada será usada no circuito. A ideia faz parte do projeto Montanha para Todos, parte do CNM.

OUTRAS TRILHAS
Niterói tem duas unidades de conservação de uso de montanhismo e turismo: Parnit e Parque Estadual da Serra da Tiririca. No primeiro, segundo Prefeitura de Niterói, são cerca de 42,3 quilômetros de roteiros de trilhas, divididos em 16 trilhas. Sendo que alguns trechos são em comum com outros, como a trilha do Morro da Viração via Cafubá, em que há um trecho em comum com a trilha das Ruínas. São elas: Trilha Colonial, Santo Inácio – Via Parque da Cidade, Trilha do Mirante da Pedra Quebrada, Trilha Circular do Platô das Bikes, Trilha Circular das Jaqueiras, Trilha dos Blocos, Trilha dos Eucaliptos, Trilha do Papagaio (ou Zé Mundrongo), Travessia Parque da Cidade X Cafubá, Trilha do Mirante da Tapera, Morro da Viração via Cafubá, Mirante da Lagoa, Ilha do Pontal e Morro da Viração via Parque da Cidade.

No Parque Estadual da Serra da Tiririca, segundo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), são mais 15 trilhas: Trilha Pedra do Elefante; Costão de Itacoatiara; Enseada do Bananal; Córrego dos Colibris; Caminho de Darwin; Túnel Ferroviário; Morro do Catumbi; das Orações; Morro da Peça, Morro das Andorinhas; Ilha da Mãe; Pedra de Itaocaia; Ilhas Maricás; Travessia Vila Progresso X Serra Grande; e Circuito Volta da Lagoa de Itaipu.


FONTE: http://www.atribunarj.com.br/travessia-tupinamba-sera-aberta-ao-publico-em-maio/

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Greenpeace comemora 25 anos no Brasil e abre navio para visitação no Pier Mauá

Rainbow Warrior, navio usado pelo Greenpeace em defesa de diversas causas, atraca no Pier Mauá, ao lado do Museu do Amanhã, para celebrar os 25 anos de atuação da ONG no Brasil. Desde o dia 29, e ainda nos dias 4, 5 e 6 de maio, das 10h às 16h, quem estiver no Rio de Janeiro pode conhecê-lo por dentro. A entrada é Livre.




Na visita, é possível entrar na ponte de comando, conhecer a tripulação no navio e o trabalho desenvolvido pela ONG no Brasil, além de ficar sabendo tudo sobre a campanha pela defesa dos corais da Amazônia, que estão ameaçados pela exploração de petróleo.
Rainbow Warrior
O navio que visita águas cariocas é a terceira geração do primeiro barco do Greenpeace. Ao contrário dos dois primeiros, que eram barcos pesqueiros adaptados, este foi o primeiro com design personalizado, construído do zero seguindo os mais altos padrões ambientais.
O barco foi construído principalmente para navegação usando energia eólica em lugar de combustíveis fósseis, com a opção de alterar para um motor de potência de propulsão a diesel-elétrica quando em condições climáticas inadequadas. A forma do casco foi projetada para maximizar a eficiência energética.
O Rainbow Warrior III foi lançado à água pela primeira vez em julho de 2011 e batizado em 14 de outubro de 2011 em Bremen, Alemanha, na ocasião da celebração dos 40 anos do Greenpeace.
Clique AQUI para saber mais!